quarta-feira, 1 de agosto de 2012

VIII


O amor surgiu para mim tal qual um diamante raro,
Eis então onde depositei todo sentimento nobre,
Nos sorrisos lindos e cativos da juventude guiei meu barco!
Amei como jamais havia amado,
E como bem sei jamais deveras voltar a amar.

Fui poeta ao flutuar na escultura do teu corpo,
Alcancei o céu entrelaçada em braços macios e audazes.
Mergulhei na imensidão do mar faceiro, sedutoras ondas,
Onde surfamos amantes e bailamos elegantes,
Sendo holofotes ofuscantes para os sacerdotes da vida alheia!

Foi um sentir tão puro! Uma emoção perfumosa e embriagadora,
Mas que a inconstância de maus secretos veio dissipar.
E ainda sim diante á vendavais catastróficos, mentiras e ardor;
Este devoto sentimento, hoje conturbado, enlouquecido e amargurado,
Lança-se a morte, pois não existe gloria maior do que morrer por amor!

                                                                        Natália Tamara       




                        (Talvez Você perceba que nunca vou deixa-lo ir!?)

Nenhum comentário:

Postar um comentário