Nada mais coerente,
A logica sem logica de viver.
Nada mais sem sentido,
Que o sentido banal e vivo de ser.
Nada mais que o sertão,
Neste deserto do acreditar!
Não me obrigue a comer,
Seus mandamentos proféticos...
Nada mais fascinante,
Que a rocha impermeável.
Nada mais conflitante,
Que o conflito de amar!
Nada mais intrigante,
Do que o fim, mas o fim de que?
Não me obrigue a beber,
O resto do sangue do Conde Drácula.
Nada mais ofuscante,
Que a latente luz solar.
Nada mais cinza,
Que a nebulosa do meu olhar.
Não me pergunte por que,
Não existe resposta certa.
Não fique ao meu lado,
E por favor, não vá tão longe!
Não exatifique o perdão,
E não exija minha consolação.
Nada mais exemplar,
Que a escuridão da noite.
Nada mais sensível,
Que teu sorriso ocular.
Não fique a indagar,
Sobre as razões do iluminismo.
Não surte ao interpretar Aleister Crowley,
Mais leia a BIBLIA...
Não banalize a Teoria Cientifica Administrativa,
Porem não seja devoto de Taylor.
Não tenha orgulho de ser baiano,
Porem parabenize Jorge Amado, Castro Alves e Raul Seixas!
Nada mais belo,
Que a pureza inocente da nossa canção...
Nada mais complicado,
Que nós humanos, civilizados irracionais!!!
Não priorize sua nobre reputação,
Tão virtuosa, embora, profana.
Não seja loucamente normal,
Nesse menestrel lucidamente tão anormal.
Nada mais saudoso,
Que este coração sedutor e seduzível...
Nada mais simples e complexo,
Do que, Comer, Rezar e Amar.