domingo, 30 de março de 2014

Pobre Fantasma! Pobre Amor!

Ninguém conhece a exatidão de um amor solitário,
Tão pouco a saudade atrevida de apenas lembrar,
Recordar talvez o que nada existiu!
Oscilo da infelicidade à nostalgia,
Enlutada de amor e carregada de uma chama ardentemente interminável...

Ninguém entende o que é travar celebres beijos com vinhos,
E sentir a mão ilusão acariciando o corpo;
Pobre amor! Serei condenada por um absurdo mistério!
Eis aí quem sou, ébria, perdida e só,
Um fantasma a soluçar por teu amor...


Natália Tamara




“Esperado Rompimento”

Deveras o fim, que por fim massacra o coração,
Mas de fato é o mais sensato a fazer, continuar para que?
Se cada despedida arde, queima, além da certeza que não és minha!
E que jamais será. Uma transa, um tchau fugitivo e nada mais.

O sexo não oposto na oposição de representar mais valia,
Este mesmo sexo que outrora se deliciava nos por fins de relacionamentos “normais”
E que regiam a mais devoção de submissão e por certo bem estar aparente,
O fim de um capricho carente... Deveras ciente que não era isso que quis!

Infelizes preces soluçantes de quem perde a pose pra amar,
E sem nenhuma conduta para isso, ela censurou meus excessos!
Submerso a emoções hipocondríacas esta este coração insano,
Totalmente dividido entre o êxtase solitário de adorar e a convicção de caso encerrado!

Meio prazer, meio pranto, dogmas da vida publica e privada,
Oh, vida iniciada em sangue fluido e tipicamente venoso!
Deveras o fim, mas o fim de que? Se de fato não teve inicio, tão pouco meio;
E sim “um amor “ maltratado dividido, esquartejado, amputado em seu prisma maior!

    Natália Tamara    2013
S.C.A




Misterioso Amor

Meus passos fugitivos seguem sem direção,
Bem certa estou que estes passos são errantes,
Eu quero derrubar os muros que me predem,
Em tua vida, nos teus olhos negros e brilhantes.

Diante sonhos arruinados,
Encontro-me em devaneios e duvidas aterrorizante,
Tenho tua imagem em sonho floridos,
Imortalizando meus suplícios de amante.

Absorvo os entorpecentes para calar-me o pranto,
Em delírios, escancarando meus vômitos sentimentais,
Afogo-me sem cautela ao vicio nostalgiante,
Taças; e, mais taças de vinho. Delírios letais!

Oh! Mocidade, tu de mim fugistes,
Nebulosos dias encarei, em tão forte chama,
Entregando-me ao rumor das musicas serenas,
Divina embriaguez, deste coração que ama...

Magnífico olhar em fogo profundo,
Agonia de amar, meu ultimo sacramento!
Lindos amores, mistérios deste mundo,
Teus olhos, amor e vida, em pobres pensamentos...


(Natália Tamara)