Cai a noite, começa o espetáculo,
Do alto, ela dança elegante...
Com sua túnica brilhante,
Cintilando claridade, Senhora dona de si.
A analise dos séculos me assusta,
Toda esta roda viva, este planeta ondulante,
Esta miscigenação eufórica,
E um começo de Brasil tão errante!
Desperta à aurora, e sua luz ofuscante,
E no alto, ele baila também...
Então o grande chefe,
Estende sobre a terra seu relevo solar!
E assim pensando, com os neurônios em brasa,
Sou persuadida a participar desta sociedade,
Desta cultura tão mesclada, tão mesquinha,
Navego neste transatlântico com luz de lampiões!
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