Enlaçada em teus passos passistas,
Sigo rodopiando tal qual bailarina
Teu batom vermelho deixa marcas,
Passeia em meu corpo e em outros também.
A boemia bravamente duela com a devassidão,
E o pecado tão puro emana desta alma
Vai de encontro tua matéria, em beleza desenhada
Mas perdida, usada, prostituida e devassada.
Tu, cigana vadia dos prazeres carnais;
Eu, puritana infeliz das noites de boemia,
Senti teus lábios levianos passear em meu corpo.
Teu ar de presunção latente embriaga meu sorriso inocente,
E por tantas vezes este corpo demente arqueja o seu.
Por que bailas, febril de corpo em corpo?
E por que tão benignamente o espírito recebe teu veneno?!
07/08/2010 Saúde Natália Tamara
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