O destino não é só dramaturgo,
É a plenitude notória da ridícula vida.
As fadas que me amem, que me tomem, que bebam-me!
Pois santa não sou para viver sem pecados,
E meu terrível pecado é adorar sem fim...
Meus olhos não veem mais nada! O amor os ofusca,
Eles proibiram o amor! Ah... Como lamento perder-te!
Odeio tua beleza que vai sobreviver a mim!
Ó corpo sofredor, grita teus ais, acusa-te,
Meus olhos estão perdidos, morro dentro de mim...
Nada mais me põe medo, e , mesmo que o céu desabasse,
Morreria gritando minha felicidade, se tu segurasses minha mão.
Nada mais peço além de que me consuma na mesma febre,
Sofra a mesma chaga, num só grito...
E assim o destino não seria apenas dramaturgo, mas também seu próprio contra regra!
Natália Tamara
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