Armadura, ilusão, imensidão neutra.
Mascara, farsa, miséria intima.
Fome! Fome de vida, de sorriso de liberdade...
Sede, imensa sede de vivenciar minha vida,
De ter vida enfim...
Oh! Manto sagrado e milagroso dos que tem fé,
Rogai por este espirito febril.
Padeço de uma febre constante,
Tão amável, porem revoltante!
Mascara, mascara. Onde esta o rosto?
Onde esta a dadiva de existir?
Qual o motivo dessa existência banal!
Minha cultura? Foi negada. NEGADA!
Esquartejada, eu enfim ensanguentada,
Agregada infeliz da medíocre sociedade.
Guerras, guerras... Mato e morro dentro de mim.
Fugi diversas vezes para meu abrigo intimo,
E por tantas vezes o senso comum expulsou-me de lá!
Ira, nervosismo, musica IRA!
Poesias, lagrimas, solidão, desejos...
Versos inacabados, ideologias metralhadas!
O coração ainda pulsa a mente ainda resiste,
Os neurônios fervem... A vida sopra...
E eu estou respirando... Arfando... Gritando calada, cantando.
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