quarta-feira, 4 de abril de 2012

Flerte Fatal

Armadura, ilusão, imensidão neutra.
Mascara, farsa, miséria intima.
Fome! Fome de vida, de sorriso de liberdade...
Sede, imensa sede de vivenciar minha vida,
De ter vida enfim...
Oh! Manto sagrado e milagroso dos que tem fé,
Rogai por este espirito febril.
Padeço de uma febre constante,
Tão amável, porem revoltante!
Mascara, mascara. Onde esta o rosto?
Onde esta a dadiva de existir?
Qual o motivo dessa existência banal!
Minha cultura? Foi negada. NEGADA!
Esquartejada, eu enfim ensanguentada,
Agregada infeliz da medíocre sociedade.
Guerras, guerras... Mato e morro dentro de mim.
Fugi diversas vezes para meu abrigo intimo,
E por tantas vezes o senso comum expulsou-me de lá!
Ira, nervosismo, musica IRA!
Poesias, lagrimas, solidão, desejos...
Versos inacabados, ideologias metralhadas!
O coração ainda pulsa a mente ainda resiste,
Os neurônios fervem... A vida sopra...
E eu estou respirando... Arfando... Gritando calada, cantando.


Natália Tamara                                 




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