quarta-feira, 17 de abril de 2013

Sinfonia Para Um grande Amor!


Como um cavalheiro sombrio, vestindo sua túnica preta,
Na plenitude horrenda de uma dor amarga e intragável.
Um infeliz refletindo um mosaico de padecimentos,
Curva-se perante um sentimento plebeu em sua nobreza!

O silencio segue pensando em te, culpando-se, porém sem culpa,
Uma jornada sem dimensão e sem limite, sentir e nada mais...
Não há espaço para raiva, e de fato não existe mais espaço para pausas,
A vida cintila seus ventos que não param, não cessam e não curam!

O passado permanece lúcido, lembranças tórridas que queimam,
Veraneios que fustigam o corpo, que embriaga a alma, inquieta o espírito.
O amor continua límpido, forte, porém recato e escondido,
Seguirei pensando em te, mas toda sedução hipotônica será dessas!

Como um cavaleiro cortando o vento em seu cavalo alado,
Sem rumo definido, mas trajado de memórias cativas e delirantes.
Um puritano que talvez tenha se pervertido sem perder a pureza espiritual,
Um vassalo, portando o sorriso breve, gozando prazeres levianos...

De fato um amante fiel, um boêmio apaixonado, que por certo uma vez tenha amado,
Numa audácia nostalgiante que nestes tempos, outros jamais tenham ousado...
Penso em te , numa fragilidade perenal, e ao mesmo tempo com força triunfal,
Como um ser benévolo que enlouqueceu de tanto querer... Um Amor que dispensa Por quês!

Natália Tamara



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