Soluços à noite,
pela madrugada,
Jorram sobre os
cobertores...
Lagrimas cintilam e
o meu penar é sonolento!
As prostitutas se
deitam com seus deuses,
Mergulhadas em
cantigas de ninar!
Sorrisos ofegantes
entre suspiros brutais,
É a arte
descompassada de não falar, apenas gemer...
Não pretendo
vestir-me com tua roupa,
Teu corpo é
fantasma e “eu” fantasia;
A fantasia é
ilusão, e , teu fantasma quem é não sei!
Estes versos
impuros, torneados ao som de harpa,
Ardem neste
vibrante coração, inflamando certos suspiros,
Boca seca, ouço
gemidos! Vejo você dentro do sono!
Não tenho mais as
horas, estas me desolam,
As prostitutas se
deitam, mas não vão dormir tão pouco amar!
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