Um livro, A leitura mecanizada, Outro livro, O sabor das não lucidas palavras! O livro flutuante, Os jogadores, Um fantasminha, Dois cortes de Cabelo, A juventude que canta" Pleb Rudy" Azarados e desenhos! Um assobiador e alguns sapatos, Três atos de estupidez, O corpo assustador e gelado, O sangue gelou-se no coração saturado. Ele não merecia morrer como morreu, E a felina arranhou as paredes, E misteriosamente desapareceu.
O mesmo, a mesma dose, Meu constante vice versa, O dilema que é meu, meu tormento, O que é de natural em mim? O Romantismo, a seriedade, O não saber sorrir sempre? Ou eles, que me destroem profundamente, Os monstros, os picos surtos incontroláveis. De tudo, entre tudo, Eu sou lira, sou verso emocionado, Sou amor verdadeiro, Certas vezes louco pirado! Nunca maloqueiro, Alguns instantes bem descarado, sacana, safado! Sou tristeza, quando mau interpretado, Sou remoço, quando fraquejo e desaponto a amada! Sou traição, quando traio a mim mesmo... Sou ressurreição quando te tenho nos braços, Sinto-me um Deus quando teu sorriso é motivo meu, E um verme quando teu penar é culpa minha. Sinto-me um nobre quando te amo, E um plebeu imundo quando perco a compostura, E me afogo na lama do ciume desmedido. Não o mesmo, outra dose de gim amargo, Meu avesso, a taça do contraste! Sou um leque de afins e sei que tu também és! Sou teu Poeta... E tu és minha Poetisa...