sexta-feira, 1 de novembro de 2013

QUASE UM MONOLOGO!

" Depois de amaranhados pensamentos catastróficos, revoltou-se contra o que tanto profetizou; o amor entre os humanos, e com a taça de gim na mão, deu-se o ultimo gole e pigarrou; depois olhou a sua volta e disse o amor entre nós não existe, hoje não existe amor sem condições limitadas, apenas provérbios controversos, interjeições mau colocadas, verbos de ligação projetados, e carências mau curadas.
*Tomou de um gole só seu duplo conhaque e afirmou:
_ Não tive mérito nenhum em conquista-la, uma meia duzia de palavras bem colocadas na hora da exaustão de sua caminhada, qualquer um(a), consegue facilmente não apenas conquista-la e sim te-la, palavras, atitudes bem moldadas em poucos dias, ela morre de amores, pousa pra fotos em verticais e horizontais meliantemente e despe-se, dá seu corpo nu fogosamente, como uma adolescente "mundana" que se encanta com reles plágios do seu primeiro amor.
* O ventou tomou seu monologo em sobressalto e afirmou-lhe com uma crédula certeza onipotente:
_ Não te lamentes filha de Eros, pois tua seiva é de nascimento, e , embora fora de equilibrou estejas, sabes bem que tua graça ou desgraça vem de berço. E no trilhar da face de Crono deparou-se com uma liagem de Dionísio, este compilado pelo seu devotismo ao prazer, ultrajou-se de Afrodite e tomou seu corpo, queimou sua alma, e seguiu em frente com sua sede letal de "Tesão"... Não se desfaleça descendente de Atena, de fato Tu não tevês mérito nenhum na conquista; porque neste enlevo que é a vida soou nos quatro cantos que o mérito foi todo Dela... Sim autentico Apolo foi ela quem te conquistou!
_ Então recomponha-se, e acabe com essa Ares dentro do teu ser!


(Natália Tamara)



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