Perfeita em seu compasso,
Desfaço-me nesta valsa longínqua
Nesta louca procedência ritmada,
Violinos neste céu de marfim.
Perfeita no seu valsar prosaico,
Risos diante um bolero clandestino!
Meu cassino poético esta prestes a fechar,
Multado pela universal complexidade da vida.
És suprema! A dor que inflama o cérebro,
És amante! A sedução do teu bailar...
Sonho de sensibilidades solitárias,
Carinho juvenil; jura tão febril,
E uma orquestra epilética! Tão fervida,
Numa exibição latente e exorbitante!
Sonho de suplicas em dó sustenido,
E assim em convulsão, a alma arde;
Nas chamas radioativas do emocional,
Segue a dança dos encéfalos acessos!
És suprema! A dor que inflama o cérebro,
És amante! A sedução do teu bailar...
(" Quem nunca teve uma paixão proibida na vida sofrida...")