Vozes mutiladas, agudas e
sorrateiras,
Entre faces, misturando-se a
verdades e mentiras,
Fui lama, fui bares, fui sua
realidade nas camas!
E toda resolução do errado
deu-se em acontecimento,
E fui diabo, réu, culpada,
fui cristo na cruz!
O home aranha arranhou o céu
da própria vivencia,
Como pode amores e
sentimentos nascer e morrer tão rápido;
Como pude ser tão feliz na
ingenuidade do interesse!
Patriota de uma pátria em
guerra, que se volto contra mim,
Tal qual me remeteu ao
exílio da esperança do acreditar.
Vozes falaram sem saber,
falsidades explodiam em feroz alarde,
E a santa que não era santa,
se postulava ao trono;
Sem conduta, sem moral, e
precedida de um coral de inverdades!
O vento sopra; a capital se
faz minha realidade, estou a viver;
Renascendo das cinzas, ressurgindo
da tempestade, Fênix bipolar!