Ó fatal
engano, deveras efeito do pecado,
Por ousadia,
sonhei que era feliz!
Mas de fato
alimentei a serpente que se pôs contra mim.
Não resistir
a tentações, e entre apelos sentimentais,
Permitir o
corpo humano deleita-se, e o espírito coroar-se de prazer!
Hoje não sei
quem me abraçou, quem correu perigo,
Não reconheço
o ser que dormiu ao meu lado,
E por ressalva
ligava-me todas as manhãs!
Ah! Quem és? lhe pergunto com a alma arrepiada,
Mereces o meu
ódio, ou o meu culto?
Manchei minha
personalidade, com nódoas do ridículo,
No momento
que Vangela despia-se da sua fantasia lesbiana;
Quando a luz
da sua liberdade apontou, já não era necessário
Fantasiar amor
e atenção... Dar-se então Santidade a criança!
E deixa-lhe a
cinza em paz Fatal Amor...
Natália
Tamara
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