segunda-feira, 15 de outubro de 2012

“Crônica Indagação da Mente”



Vozes mutiladas, agudas e sorrateiras,
Entre faces, misturando-se a verdades e mentiras,
Fui lama, fui bares, fui sua realidade nas camas!
E toda resolução do errado deu-se em acontecimento,
E fui diabo, réu, culpada, fui cristo na cruz!

O home aranha arranhou o céu da própria vivencia,
Como pode amores e sentimentos nascer e morrer tão rápido;
Como pude ser tão feliz na ingenuidade do interesse!
Patriota de uma pátria em guerra, que se volto contra mim,
Tal qual me remeteu ao exílio da esperança do acreditar.

Vozes falaram sem saber, falsidades explodiam em feroz alarde,
E a santa que não era santa, se postulava ao trono;
Sem conduta, sem moral, e precedida de um coral de inverdades!
O vento sopra; a capital se faz minha realidade, estou a viver;
Renascendo das cinzas, ressurgindo da tempestade, Fênix bipolar!

Natália Tamara     





    

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