Ninguém conhece a
exatidão de um amor solitário,
Tão pouco a saudade
atrevida de apenas lembrar,
Recordar talvez o que
nada existiu!
Oscilo da infelicidade à
nostalgia,
Enlutada de amor e
carregada de uma chama ardentemente interminável...
Ninguém entende o que é
travar celebres beijos com vinhos,
E sentir a mão ilusão
acariciando o corpo;
Pobre amor! Serei
condenada por um absurdo mistério!
Eis aí quem sou, ébria,
perdida e só,
Um fantasma a soluçar
por teu amor...
Natália Tamara