Meus passos fugitivos seguem
sem direção,
Bem certa estou que estes
passos são errantes,
Eu quero derrubar os muros que
me predem,
Em tua vida, nos teus olhos
negros e brilhantes.
Diante sonhos arruinados,
Encontro-me em devaneios e
duvidas aterrorizante,
Tenho tua imagem em sonho
floridos,
Imortalizando meus suplícios
de amante.
Absorvo os entorpecentes
para calar-me o pranto,
Em delírios, escancarando
meus vômitos sentimentais,
Afogo-me sem cautela ao
vicio nostalgiante,
Taças; e, mais taças de
vinho. Delírios letais!
Oh! Mocidade, tu de mim
fugistes,
Nebulosos dias encarei, em
tão forte chama,
Entregando-me ao rumor das
musicas serenas,
Divina embriaguez, deste
coração que ama...
Magnífico olhar em fogo
profundo,
Agonia de amar, meu ultimo
sacramento!
Lindos amores, mistérios
deste mundo,
Teus olhos, amor e vida, em
pobres pensamentos...
(Natália Tamara)
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