domingo, 30 de março de 2014

Pobre Fantasma! Pobre Amor!

Ninguém conhece a exatidão de um amor solitário,
Tão pouco a saudade atrevida de apenas lembrar,
Recordar talvez o que nada existiu!
Oscilo da infelicidade à nostalgia,
Enlutada de amor e carregada de uma chama ardentemente interminável...

Ninguém entende o que é travar celebres beijos com vinhos,
E sentir a mão ilusão acariciando o corpo;
Pobre amor! Serei condenada por um absurdo mistério!
Eis aí quem sou, ébria, perdida e só,
Um fantasma a soluçar por teu amor...


Natália Tamara




Nenhum comentário:

Postar um comentário