Neste abismo de amores e duvidas,
Mergulho na chuva de desejos,
Vago perdida, em lentas passadas,
Adormeço ébria, sonhando em ouvir teus arquejos.
Alucinação obscura, tortuosas noites,
Afogando – me nesta infinita saudade,
Perco – me no labirinto da imaginação,
Ferindo a paz ingênua da realidade.
Amor inatingível, que canto...
Anjo na terra! Meu doce vulto amado,
Cruzando a tempestade de pranto,
Sobrevive o amor em coração enfeitiçado.
Solitária, percorro o frio da noite,
Fantasiando loucas paixões divinas,
Absorvo o calor da brisa nas esquinas,
Queimando de amor por te!
Alma, povoada de sonhos infindos,
Coração inquieto, que tanto se aventura,
Nostalgiante vida, entre dois amores, dividida,
Findando assim sua eterna procura!
(Natália Tamara)
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