Éramos nós,
amantes de almas amigas,
Na plenitude
do desejo latente,
Na pureza do
sorriso inocente, embora sedutor!
Éramos nós,
no pudor mais intimo do amor,
Na verdade
mais explicita e oculta de adorar!
Foi um sonho,
na turbulência da realidade,
E ainda que
tenha sido uma verdade para nós,
Nega, dispara
contra mim balas inverídicas da situação.
Desdenha do
nosso amor, cospe no prato que te alimentou,
Vira as costas,
e rir do meu ridículo penar!
Fomos
verdades na soma de todas falsas mentiras,
E no êxtase
da paixão gravamos nossos nomes;
Mas nos
perdemos na brava tempestade do terror!
Fomos à
elegância na arte do amar,
Porém nos
condenamos no lírico ato de nos torturar!
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