sábado, 5 de abril de 2014

Ultimo Amor!

Nessa torrente negra,
Que se chama vida,
Padeço de mal de amor;
Uma nodoa de sangue, uma alma perdida!

O passado se foi...
O futuro nos traz o mesmo de volta,
As lembranças doces, suaves, límpidas,
As lembranças negras, as revoltas!

Mizerrissimos dias de sensibilidade,
Á suportar o incêndio deste corpo febril
Esperanças que morrem, no encontro com a realidade,
Restando sonhos insanos e saudades!

Ébria de amor, o romantismo concede-me um beijo,
Meus lábios permanecem secos,
Sigo maldizendo o desbotar de um arquejo...
Suspiro lentamente, a resvalar-me nos becos!

No delírio da ultima e real paixão,
Meu ultimo romance verdadeiro
Fatalidade de amor no coração,
Meu querido e eterno desespero!

Afogo corpo e mente em narcóticos,
Nem ao dormir esqueço esse amor
Preciso abrigar os enganos dos meus sonhos,
No olhar secreto desta minha dor!...


Natália Tamara


Nenhum comentário:

Postar um comentário