Como o sangue
que esfria sem explicação,
O sonho mais
intimo exposto ao sarcasmo
Das ilusões
perdidas!
A solidão me
beija incessantemente,
Deixando-me
sem versos, quem sabe sem “coração”.
Gostaria de
rasgar o peito e partir o crânio,
Ao suportar
esta melancolia tirana,
Que chega a
consumir com volúpia,
Toda esta
vida que agora é tão banal!
Adeus! Vou
dar um fim nisto,
Não foi de
todo um engano, talvez não houvesse engano.
Beberei então
o cálice da morte,
Para
aniquilar de vez este corpo emblemático,
E dissipar
toda dor e angustia deste ofegante coração!
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