Sinto
o vento veloz a socar meu rosto sem piedade,
E
tua soberanidade atormentando meu ser;
Não
mais sinto a plenitude da vida,
Então
mergulho no mar da morte sem receio!
Oh...Insondado
coração, mostra-se para mim,
Tenho
um punhal cravado ao peito com tua indiferença,
Não
mais pretendo acordar, a realidade me tortura,
Então
morro dentro dos sonhos saltando em meio aos nítidos pesadelos.
Baila
tua imagem exuberante neste cérebro incontrolável,
Matando
toda uma ideologia de feliz viver!
Então
mais uma vez o tango da ilusão convida-me para bailar...
Valso
serenamente nos braços elásticos da solidão,
Penetrando
na tua distância sentimental,
Não
mais quero viver! Falecendo nos braços da desilusão...
Natália Tamara
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