sábado, 14 de julho de 2012

Soneto


Sinto o vento veloz a socar meu rosto sem piedade,
E tua soberanidade atormentando meu ser;
Não mais sinto a plenitude da vida,
Então mergulho no mar da morte sem receio!

Oh...Insondado coração, mostra-se para mim,
Tenho um punhal cravado ao peito com tua indiferença,
Não mais pretendo acordar, a realidade me tortura,
Então morro dentro dos sonhos saltando em meio aos nítidos pesadelos.

Baila tua imagem exuberante neste cérebro incontrolável,
Matando toda uma ideologia de feliz viver!
Então mais uma vez o tango da ilusão convida-me para bailar...

Valso serenamente nos braços elásticos da solidão,
Penetrando na tua distância sentimental,
Não mais quero viver! Falecendo nos braços da desilusão...

Natália Tamara


Nenhum comentário:

Postar um comentário