Eis-me aqui pálida e febril,
Embriagada de recordações
latentes,
De coração roto e sorriso furtivo!
Eis-me aqui, diante
sentimentos crônicos,
Que por motivos
desconhecidos não querem se ausentar.
Eis-me aqui, trajada de
silencio e tempestades,
Com a alma enlutada, porém
apaixonada;
Vou além da escritura fugaz
de coisas imortais!
Eis-me aqui, sem legenda e
sem tradução,
Na mais completa imperfeição
humana.
Eis-me aqui, com o peito
ávido e ansioso,
Com este espírito, que é sem
duvida meu orgulho;
Fonte de tudo, toda energia,
toda ventura e toda desgraça!
Eis-me aqui, patética,
sombria e lírica,
Na mais perfeita
complexidade do amor!
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