domingo, 9 de setembro de 2012

Eis-me Aqui!


Eis-me aqui pálida e febril,
Embriagada de recordações latentes,
De coração roto e sorriso furtivo!
Eis-me aqui, diante sentimentos crônicos,
Que por motivos desconhecidos não querem se ausentar.

Eis-me aqui, trajada de silencio e tempestades,
Com a alma enlutada, porém apaixonada;
Vou além da escritura fugaz de coisas imortais!
Eis-me aqui, sem legenda e sem tradução,
Na mais completa imperfeição humana.

Eis-me aqui, com o peito ávido e ansioso,
Com este espírito, que é sem duvida meu orgulho;
Fonte de tudo, toda energia, toda ventura e toda desgraça!
Eis-me aqui, patética, sombria e lírica,
Na mais perfeita complexidade do amor!

              Natália Tamara      



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