Quando por
vezes, a vida massacra meus sonhos,
Tudo que
posso fazer é sentar a beira das lagrimas!
Não mais
tenho em mim o soldado que não sabe chorar,
Hoje,
julgo-me fraca diante as ilusões do mundo, da alma.
Esta febre é
latente, faz gemer, faz sofrer, faz desesperar,
Não mais
aquele olhar, não mais o meu também.
O frio é afago
perante um corpo ardente, uma alma febril,
A vida se
foi, e eu ainda permaneço aqui, longe de mim!
Quando navego
a deriva das lembranças,
Chego ao
porto da realidade, sangro em saudades...
Não mais tua
mão na minha, não mais aquele amor,
Não mais nós,
e sim eu, e um passado você, um dia você!
Estes passos vão
seguindo perante a neblina catarinense,
Numa audácia que
sem duvida disfarça toda uma verdade.
Não mais o
interior sereno e calmo, não mais você,
Agora penetra
em mim a turbulência da capital, e elas e aquelas!
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