Vós um dia me falastes que
queria ser minha,
Conquistou-me, me seduziu,
nesta nobre idadezinha!
Tu provaste me guiastes, e
deveras foi minha.
Eu por ventura me entreguei,
por amor me doei...
Tu em devoção me amaste me
erguestes, me multiplicou...
Mas depois de algum tempo,
teu vendaval passou.
Tu curtistes com minha cara,
negastes o obvio,
Excluístes amigos do
circulo, esqueceu tudo que verbalizou!
Vós por descaso me
invalidastes, me aniquilastes, banalizou.
Hoje tu profetizas que gosta
do sexo oposto,
E que deste nunca provou,
que este nunca amou!
És Sátira indecisa, bem
sabes que mesmo que viva,
Na aurora, toda prosa e “bem
decidida”,
Tu menina, tu bem sabes que
me amou...
E se não isso; mas deste
sexo tu provou...
E deveras há de saber que
por tempo adorou!
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