Angustiante
saudar mais um amanhecer,
Sentir o
vento frio afagar a chama ardente,
Que percorrer
freneticamente nestas veias!
Ir de
encontro o mar catarinense,
E olhar as
ondas no intimo ato de tristeza imperial.
Percorrer a
praia por horas, na frágil esperança,
De perdoar
erros, que inconscientemente cometi, mas os fiz!
Como brindar
com a natureza, se não encontro paz para este tormento.
Como dominar
a ira que penetra nesta mente insana,
Como
sacrificar o amor sem sepultar esta alma?
Velejar nas
palavras, e receber ondas tempestivas,
Ser guiada
por belas e adocicadas lembranças;
Porem
naufragar no ápice do desespero,
De loucuras
que corroí meu espírito; e ainda sim,
Amar aquela
imagem que zombou de mim!
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