Vendo o soberbo e arrogante
amor,
E todo sentimento ardente
que queima,
A mais profunda intimidade
da alma.
Oferto excessos de
delicadeza hostil,
Que sigo a profetizar, com
essa mascara indesejável!
Invejo a morte, pois esta
possui a certeza que amara a todos,
A cólera que trago comigo é
heroicamente lancinante,
Sem a intenção de matar-me,
leva o espírito ao desespero.
Ânsias terríveis, venenos
compulsivos, hórridas lembranças;
Gozarei martírios infindos,
cruel agonia!
Ó trevas que enlutais o bem
inocente, porem ardente,
Afaga esta ferida ainda
aberta e sangrenta,
Atiça lenha neste fogaréu!
Triunfa nobre solidão!
As cinzas desse fogo, nem
tempestade apagará,
E todo lirismo deste coração
é vento insolúvel de uma paixão!
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