O processo de
transformação, é sem duvidas a maior aventura do mundo, tenho provado todos os
sabores desta louca alucinação que é o "cotidiano" de viver. Meu caro
amigo confidente, hoje, não tenho muito a escrever, os sentimentos me tomam por
inteira, mas cismo que a melhor maneira de ficar mais perto desse amor é
escrevendo, e sei que posso contar contigo, nossa amizade é a mais leal e
refinada forma de aliança intima.
Posso confessar-lhes
que a alegria é uma grande mestra, mas o desespero também. O assombro é um
grande mestre, mas a confusão também. A esperança é uma grande mestra, quem
sabe a loucura também; mas o amor é o mestre de todos os mestres, que me perdoe
a senhora sabedoria, mas apesar de viver neste mundo parvo e fora de controle,
ouso acreditar no amor; este amor genitor, esse amor soberano que tem o poder
de regenerar nós seres humanos conflituosos e inconformados.
Prejulgo que esta minha
mente tão fechada, esteja se auto abrindo para os cortes fundos da união entre
amor poético e realidade do amor humano, ele se refere a amor retalhado, amor
com horários de visitas marcadas, horários do deixa acontecer, amor do prazer
por prazer; e, esse ultimo afirmo que não é amor.
“Mas o amor que trago
comigo, meu caro amigo, é o mais romântico, porém o mais exigente, o mais
cafona, o mais “ ridículo", porém o mais leal, o amor de poeta, exagerado
em suas formas tanto lúcidas quanto não lúcidas, bruscas em alguns atos, porém
sublime e carinhoso no ato final. Sim meu grande amigo, esse amor eu defendo
com a própria vida.
Quanto a dor, não
compreendo, mas ela queima, arde, oprimi, massacra e ao mesmo tempo fortalece.
Bom com muito ainda por argumentar sobre esses assuntos abstratos e tão
sensitivos, por tanto reais, despeço-me com um até breve.
Abraço...
(Natália Tamara)
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