domingo, 15 de setembro de 2013

VIII

Ela veio como uma brisa marítima, soprando lentamente amor, neste coração sentimental, nesta alma louca e inadequada. Ela veio se instalou de mansinho, se apossou, e de forma anormal tomou conta desta casa que habita meu espírito. Eu quis, eu não queria, eu deveras nem mesmo sabia que displicentemente pertencia a ela.
Embriagamos-nos de paixão, pintamos nossas faces de vários personagens, sendo unicamente nós mesmas; eu sorrir loucamente, chorei asperamente ás margens de tuas historias, tu sorrio lindamente, foi inocente, não sendo tão inocente assim. Eu variei em devaneios, eu criei bloqueios, e amor se escondeu, eu padeci no meu desespero, e lancei-me ao precipício, “Te perdi por capricho” e agora me encontro nesse tórrido abismo, e não sei mais de mim.  Amamos-nos, nos bagunçamos, hoje estamos longe, porém unidas por um sentimento que jamais vai morrer, jamais será esquecido...

Sem mais forças, tão pouco animo para escrever mais caro amigo confidente, deixo-te por fim um abraço angustiante e caloroso.

(Natália Tamara)





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