sábado, 5 de abril de 2014

Dor!



Anseia e se move dentro de mim,
como uma larva raivosa e cruel.
Sinto ciúmes das tuas palavras,
Que decora minha "vida enferma".
Dor! Consome esta alma desvalida,
e norteia esse coração fluvial.
Dor! Não foi por te, foi por mim,
Não foi, nem é por ela, tão pouco por nós!
Dor, que não seja ardor, apenas odor passageiro,
E por certo sei que vais passar...
Dor pelo desprazer de "te dividir" com um inimigo!
Pois bem, que teus versos rasguem o espírito,
e talhem a carne, por que versos iguais aos teus merecem
singeleza, nostalgia, e elegância em ser simples,
que tomem para sim apenas indivíduos assim!
Dor! Mestre, encanto, não desencantou...
E que teu menestrel seja maior...

(Natália Tamara)



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