terça-feira, 29 de abril de 2014

Maldito Amor!

Amarga saliva, engolida a seco,
Que angustia extravasa minha alma,
Que dor maldita, dor infinita,
Dor inimiga que invade meu coração.

Minha boca, boca inútil para teu beijo,
Minhas mãos, mãos inúteis para teu corpo,
Meus lábios, tão inúteis para receber os teus,
Minha vida querendo prender-te a tua.

Amarga saliva, cuspida ao chão,
Lançada á estrada para aliviar a raiva,
Para aliviar essa minha dor!...

Que amor doentio, esse, que não fora por mim escolhido,
Talvez uma maldição, uma chama ardente,
Uma vida, uma alma, de tantos pesares sofrida!

Natália Tamara




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