Queria escrever teu nome, e tua auto particularidade,
Como a simples e angelical beleza de uma rosa.
Queria no teu olhar, silenciar a solidão pavorosa,
Silenciar o soluço amargo que toma esta alma sentimental!
Queria a fragrância da tua saudosa voz,
Aromatizando à maldita vida de quem vive a te esperar.
Queria compreender a desventura, a ânsia e loucura,
Deste ser que vive apenas para te adorar!
Queria numa linda canção idolatrar teu nome,
E aos teus pés lacrimejar desculpas, por esta ridícula
paixão.
Queria o perfume suavíssimo do teu corpo,
Esta delicada essência e milagrosa imagem!
Queria matar à alma, não apenas o corpo,
Pois, essa dor já não mais consigo suportar...
Queria tua voz e teu cheiro, no meu ultimo suspiro,
Tu és minha esperança de felicidade. Oh... Inconsolável
amargura!
Queria adormecer em teus braços e cantar contigo belas
liras,
Amar-te no amor do amor somente! Amar-te e só.
Queria minha alma em comunhão constante com a tua;
Hei de saborear o vinho, entorpecer minha dor, e te
amar no queria!
(Natália Tamara)