Rabisco um verso qualquer, já não quero escrever,
Estou de mal com a escrita, o que importa?
Minha emoção, talvez não passe de entulhos, pedras,
cimento,
Resvalo-me nos becos sem saídas; não tenho saída!
Falsa matéria lubridiando em meu “ego”,
A triste alma faminta, um coração nebuloso e ridículo.
Assassinei as células vitaminosas desta louca existência,
Quebrando um elo milenar, desejando teu beijo provar...
Rabisco mais um verso, um misero verso informal,
Padecendo minha visão... Hoje já não sei olhar... Mistério...
Sigo glorificando a paixão desmedida, o desejo infernal!
Sacrifiquei meu vagabundo coração, ah... “Quem dera que
fosse”,
Na tentativa de outro coração fazer feliz! Maldição!
Meus fantasmas barraram-me! Então quando beijarei teus lábios!
(Natália Tamara) 21\08\2007
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