Eu não tenho vergonha de
anunciar que sou uma solteirona inveterada, por não encontrar alguém que caiba
no meu romantismo insensato e totalmente efusivo. Não tenho receio em postular
que não sei falar sobre sexo explicito, que meu sorriso é tímido, que talvez eu
nem saiba sorrir diante um olhar vulgar; mas também não me sinto envergonhada
em dizer que fico totalmente em êxtase com um sorriso sedutor e puro, que o
libido das almas cristalinas me aquecem, me "excitam", que as virgens
merecem todo amor e devoção, eu tenho orgulho em dizer que meu maior estado
latente de gozo é dançar, abraçar e beija numa chuva de verão, de primavera, de
outono e mesmo numa chuva fria de inverno.
Eu confesso que dizer a palavra TE AMO é difícil, dói, é um peso imensurável, por que palavrear isso pra mim é celestialmente verdadeiro e totalmente incorrigível. E não pense que diante disso não amo, ouso dizer que amo muito, mas muito mais do que meu silencio pode calar, do que meus surtos podem machucar, e do que o mundo pode verbalizar.
Tenho vagado muitos anos entre meu mundo e esse mundo fugaz em que vivo, tenho suportado ser chamada de estranha, diferente, e quer saber muitas vezes tomava e tomo isso como um elogio. Tenho por vezes me confessado com as estrelas, elas sabem meu grande amor pela senhorita Lua, ahh como eu a amo, embora eu saiba que ela ame o Sol, que os dois quase nunca se encontram, porém se amam; então eu abro um vinho, coloco uma bela canção e brindo ao nosso amor...
Eu sou uma lunática, uma eterna embriagada pelo lirismo ilimitado, uma louca fascinada pela simples elegância de amar, de conquistar dia após dia, data após data, algumas vezes penso ser uma fabula, uma humana utópica, cuja utopia de vida vai levar-me ao suicídio.
Mas diante do que sou, do que penso, fui vencida, o "destino" me pregou uma peça e desdenhou de mim, a senhora realidade me venceu e hoje no pergaminho da vida postulo que amo um anjo falso, cujos passos não tem paradeiro fixo, cuja sua instabilidade é maior que a minha, assino a punho e faticamente que o anjo de asas tortas me rendeu á seus pés e me deixou localmente em conflito comigo mesma.
E hoje confesso não só as estrelas, mas sim ao céu infinito que sou uma apaixonada pela Vênus errada, que a Afrodite dos meus sonhos auto se modificou...
(NatáliaTamara)
Eu confesso que dizer a palavra TE AMO é difícil, dói, é um peso imensurável, por que palavrear isso pra mim é celestialmente verdadeiro e totalmente incorrigível. E não pense que diante disso não amo, ouso dizer que amo muito, mas muito mais do que meu silencio pode calar, do que meus surtos podem machucar, e do que o mundo pode verbalizar.
Tenho vagado muitos anos entre meu mundo e esse mundo fugaz em que vivo, tenho suportado ser chamada de estranha, diferente, e quer saber muitas vezes tomava e tomo isso como um elogio. Tenho por vezes me confessado com as estrelas, elas sabem meu grande amor pela senhorita Lua, ahh como eu a amo, embora eu saiba que ela ame o Sol, que os dois quase nunca se encontram, porém se amam; então eu abro um vinho, coloco uma bela canção e brindo ao nosso amor...
Eu sou uma lunática, uma eterna embriagada pelo lirismo ilimitado, uma louca fascinada pela simples elegância de amar, de conquistar dia após dia, data após data, algumas vezes penso ser uma fabula, uma humana utópica, cuja utopia de vida vai levar-me ao suicídio.
Mas diante do que sou, do que penso, fui vencida, o "destino" me pregou uma peça e desdenhou de mim, a senhora realidade me venceu e hoje no pergaminho da vida postulo que amo um anjo falso, cujos passos não tem paradeiro fixo, cuja sua instabilidade é maior que a minha, assino a punho e faticamente que o anjo de asas tortas me rendeu á seus pés e me deixou localmente em conflito comigo mesma.
E hoje confesso não só as estrelas, mas sim ao céu infinito que sou uma apaixonada pela Vênus errada, que a Afrodite dos meus sonhos auto se modificou...
(NatáliaTamara)
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