Zombar do triste cantar infeliz
De um homem crédulo e perene
No seu ato benévolo de amar!
Por assim ser fada malvada,
Quis matar e morrer,
Neste seu olhar viril e astuto,
Nesta fome de desejo, neste carnal amor,
Neste enfermo sentimento imaculado!
Um epilético e pervertido jovem,
Cinismo ao silabar um sorriso juvenil,
Um romancista encorajado a morrer por amor...
Por assim ser madrasta do meu viver,
Que gozo aos sentimentos de outras,
Pois condenado fui ao teu vulto amado,
Que em desvelos prejulgo amar aquelas,
E destas outras, quero a noite, o prazer,
E nada mais. E isso ainda é muito!
Natália Tamara
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