Quisera eu forças para expulsa essa dor profunda,
Esta agonia que profana esta pobre alma,
Deixando-me em estilhaçados fragmentos...
Quisera eu ser tua melodia mais bela,
Tua fascinante e imortal canção!
Nesta extraordinária música, a qual me invade,
Ilusões se derramam ao coro lírico da orquestra;
Geme plangentimente um coração em ruínas.
Restam apenas cinzas de uma triunfal fanfarra ao luar,
Então vago perdida no cosmos, simplesmente a cantar...
Quisera eu outras constelações e outros espaços,
Mas estou ancorada nesta angustia absurda e
tragicômica,
Triturada pela contorção neurótica do cérebro!
Quisera eu a cólera da sorte pulsando nas veias,
E tua beleza espiritual em contato com a minha...
Natália Tamara
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