terça-feira, 12 de agosto de 2014

Saudade Idiota!

É teu esse espaço em mim, esse olhar distante,
Dias de enjoo, noites de gemidos e tormentos.
É teu todo esse infinito de sentimentos,
Este ápice de ódio bravio e amor intenso!

Os teus vícios, teu gosto, teus desgostos,
Os atritos, o dito e o não dito, teu jeito.
Nós, almas sem rumo, corações sem destino,
De repente, o silencio, Há um hiato em mim!

As lembranças do teu corpo, do teu olhar,
Essa saudade idiota que insiste em ficar;
Não sei Satã fatal, ou Anjo fugitivo,
Essas estranhas sensações, estou pirando!

Sinto por te o mais febril e intenso carinho,
O louco e quase doentio sentimento contraditor;
Que deixa na alma um resplendor sombrio,
E o esquecimento torna-se presença plena...

Natália Tamara



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